Olá, essa galera, sejam todos muito bem-vindos ao “Chega mais que tem Design”. Sou Dávilo Dônola, estudante do Curso Superior em Tecnologia de Design de Interiores, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba ( IFPB ). Semanalmente trarei ideias para mudar a cara de seus ambientes de forma prática, bonita e barata. O espaço estará aberto para ideias que queiram me enviar, dúvidas, orientações sobre reformas, sugestões e críticas. (críticas negativas serão lidas e dispensadas. Talvez eu esteja brincando, talvez. Hahaha).
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Quando Vanessa Marques me estendeu o convite de criar essa coluna, fiquei honrado e muito ansioso pelo resultado. A proposta desse espaço é simples: Descobrirmos o conceito real do Design no nosso dia-a-dia e percebermos que ele está em toda parte. E principalmente, que não precisa morrer de fome para transformar seu ambiente, nem chorar aos pés dos seus pais pedindo um quarto novo, muito menos deixar de sair, farrear e aproveitar as coisas boas da vida pra juntar dinheiro e fazer isso.
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Eu poderia começar dizendo: “A terra era sem forma e vazia, o Design agiu e tudo se transformou”. Porque, afinal, design trata-se também de formas, e das mudanças dessas formas. E não me refiro apenas ao aspecto físico, mas ao conceito que guardamos sobre o assunto de forma geral. Aqui, iremos perceber que design não é uma questão de muito dinheiro, e principalmente, você irá perceber que aquela madeira “horrível” que sobrou de alguma porta velha, não é mais um entulho. Aquela velha garrafa de um vinho barato (das farras sabatinais dos estudantes haha) não é apenas uma garrafa, o pneu jogado no terreno na esquina da rua não precisa ser mais um foco de dengue. Isso se chama ECODESIGN.
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“O Ecodesign é o termo para uma crescente tendência mundial nos campos da arquitetura, engenharia e design em que o objetivo principal é desenvolver produtos, sistemas e serviços que reduzam o uso de recursos não renováveis e/ou minimizem o seu impacto ambiental sendo assim amigáveis para o meio ambiente. Mas a relação do design com a ecologia, não é nova como parece, o primeiro designer a ter consciência do impacto ambiental da profissão foi o americano Victor Papanek nos anos 1970. Visionário, foi um homem a frente do seu tempo, mas mesmo assim ridicularizado pelos colegas, que acreditavam que esta preocupação pela relação do design com o entorno artificial e natural era exagerado”. [Fonte- Wikipédia]
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Pois bem, pra variar, o louco estava certo. Mas não estou aqui pra ensinar história. Então, quem quiser saber mais, saia do face 10 minutos e procure sobre o assunto. Com as dicas e idéias que teremos aqui, vocês logo começarão a olhar com olhos de amor e atenção para o seu lixo e também para o lixo dos vizinhos. (hahaha) Terão debates internos sobre o que pode ser feito com aquela mesa velha, com aquele tamborete de madeira pra lá de pesado, com aqueles baldes ocupando espaço na área de serviço e por aí vai. Calma, gente, vocês não se tornarão catadores de lixo. Aliás, é mais ou menos isso, não vou mentir. A diferença é que o conceito do que é lixo irá mudar. Vamos transformar ambientes de forma consciente, simples, econômica e elegante. Porque quem é fino de verdade sabe onde e com que gastar seu dinheiro. #Ficadica.
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As apresentações estão feitas. Espero que gostem do conteúdo, e que acompanhem esse trabalho que será desenvolvido com capricho e cuidado. Abaixo, seguem algumas amostras de muita coisa legal que irei trazer até vocês.
Gaiolas com velas aromáticas e pequenas plantas preenchendo seu interior é uma ideia criativa, pra lá de barata e bem original. Embora na imagem elas estejam em ambientes externos, também caem muito bem em qualquer ambiente interno. Nossa visão é treinada para buscarmos coisas que nos permitam memorizar um local ou um ambiente buscando um ponto de destaque como referência. Se você entra em um espaço onde tudo é branco, e percebe uma cadeira vermelha, seu cérebro usará o objeto em destaque como referência. Uma gaiola decorada dessa maneira, suspensa num canto da sala, por exemplo, além de ficar muito legal independente do mobiliário que preencha o resto do local, você estará fazendo um uso melhor do objeto. Da mesma forma que sou contra pessoas trancadas em armários, não gosto de pássaros em gaiolas, digo logo.
Achei genial. Isso mesmo, são calhas utilizadas para guardar livros e revistas. Na imagem estão em um quarto infantil. Mas fica bastante legal em uma sala ou um escritório, e em outros espaços dependendo da sua finalidade.
Aqui, uma pequena escada de madeira virou uma charmosa mesinha de cabeceira. Em noites mais “quentes” você pode até descobrir mais finalidades. Outros tipos de escadas também podem ser utilizadas, como aquelas que têm apenas três degraus, tamboretes customizados também causam um bom efeito [ em outra oportunidade falarei melhor sobre isso. ]
Caixotes substituem o aparador, que em uma loja você compraria no mínimo, por 300 reais. Uma ideia simples, com um custo praticamente zerado e que passa um ar todo especial ao ambiente.
E então… Gostaram das dicas??? Conta pra gente, com qual dessas opções você gostaria de decorar sua casa?
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